Homens sempre querem, mulheres negam até o experimentar. Todo homem quer conhecer a sensação do buraco negro. Por que? Curiosidade sim, tudo começa pela curiosidade. O universo humano é rico em informações. Alguns ouviram histórias contadas por adultos, outros viram filmes, revistas, ou leram contos e mais contos. E a maioria soube através da religião que sexo anal não pode acontecer. Tudo que é proibido estimula a curiosidade. O sonho de todo homem é experimentar o famoso rabo. E muitas mulheres também, desejam experimentar. Aquele som insistente ECOA nas mentes masculinas e femininas: "experimenta, você vai gostar". Me lembro de alguns casos clínicos, interessantes e vou compartilhar parte da história com você. - Caso O homem relatava estar convivendo maritalmente já há 23 anos, e sua companheira não permitia, negava sempre, principalmente após os partos, onde ficou com problemas de hemorróidas externas. Já havia ele argumentado de todas as formas, mas nada. Eu ri e brincando comentei que se usasse o óleo adequado, até poderia ajudar a colocar pra dentro o que fora estava. Com carinho, paciência, e ela também usando as técnicas necessárias para favorecer e sentir prazer. Alguns meses após, ele relata ter conseguido, e que havia sido um sucesso. Falava com tamanha felicidade, tal qual uma criança ao ganhar o tão sonhado presente. E que o problema da hemorróida em nada estava atrapalhando. Aproveitei para recomendar a visita freqüente ao médico para avaliações e também que ela fizesse os exercícios de contração da musculatura anal. A técnica do relaxamento da musculatura para a ocorrência, com certeza ele tinha repassado a ela.
- Caso Mulher, heterossexual já com 42 anos, casada. Relata ser tão fino o pênis do marido que quando faziam anal parecia estar enfiando um dedo. Não desencadeava nenhum prazer. Em meio a uma crise conjugal, ela resolveu TER um AMANTE, e a vida sexual dela deu uma guinada. Embora o amante exigisse que ela abandonasse o marido e ficasse apenas com ele. O que ela não queria nem faria, pois amava o marido. Mas que a grossura e o tamanho do pênis a satisfaziam plenamente. Havia conhecido a força do prazer, sexando com o amante, e que para ela a grossura era importante .
- Caso Homem, 38 anos, heterossexual, adepto do sexo anal. Convenceu a namorada que para manter a virgindade, o ideal seria fazerem o sexo anal. Juntos, aprenderam as técnicas que facilitassem e desencadeassem prazer a ambos. Ele relata que após alguns meses, o ânus dela "parecia estar relaxado, já não comprimia seu pênis como antes."
- Caso Homem, 32 anos, homossexual. Relata que não tem sentido prazer como antigamente. Somente homens com pênis muito grosso propiciam uma sensação gostosa, porém já pequena. Informei da importância da visita ao Proctologista para avaliação. Normalmente, os homossexuais que usam o corpo como fonte de renda, relatam o afrouxamento da musculatura anal, necessitando submeter-se a cirurgia corretiva.
- Caso Homem, 48 anos, casado. Relata estar em crise existencial ou talvez de andropausa e que o sexo com a s mulheres já não propiciava muitas sensações, e resolveu cair de boca no p.. do amigo. Agora eram amantes. E que mulher nenhuma chupa um p.. como um homem o faz. Penetrar era muito bom e ser penetrado era ir às nuvens. Detalhe: nem sempre lembravam do preservativo, e sua família de nada desconfiava. A história já acontecia há dois anos, e ele estava desejando fazer o sexo com outros homens, inclusive com um travesti.
Temos cinco situações, acima descritas, que podem ajudar ao esclarecimento do MITO prazer anal e suas conseqüências. Embora já estejamos em pleno ano 2007, para muitas pessoas o SEXO ANAL é ainda um TABU. Cada ser humano tem sua história cultural e emocional, que contribui significativamente ao SE PERMITIR OU NÃO à vivência . Embora alguns médicos comentem que o sexo anal não faz mal, eu gostaria de lembrar a todos que, cada pessoa tem uma estrutura orgânica/anatômica, e que, para alguns, o sexo anal, é desconfortante, causando exposição das hemorróidas por vários dias, exigindo tratamento e acompanhamento médico. Ou seja, cabe a cada pessoa avaliar as conseqüências orgânicas e tirar suas próprias conclusões, todos têm cérebro para ser usado. Muitos casais saem eventualmente, ou apenas uma vez, e normalmente não tomam conhecimento do quadro posterior, quando, no dia seguinte, se alguém convida para sentar e conversar irá responder: conversar podemos, sentar não posso. Alternativa sim ao intercurso vaginal. Muitos casais optam pela variação visando tornar a intimidade sexual mais excitante, prazerosa. Mas quando isto acontece o é em decorrência da intimidade, do se conhecer. |