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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

9 razões médicas para se fazer sexo

Descubra os motivos apontados pela ciência para manter uma vida sexual ativa. Ela ajuda a proteger o coração e até aliviar as dores.

Além de sinônimo de prazer, o sexo também é bom para a saúde. Isso mesmo! A prática, além de prazerosa, promete trazer alguns benefícios para o seu corpo. Ficou curiosa? Confira aqui quais são!

Protege o coração e combate a dor

Há quem diga que o mundo gira em torno dele. Verdade ou não, ninguém discute que, além de perpetuar a espécie, o sexo é a grande fonte de deleite da humanidade. E, mais do que isso, quem se dedica a essa prática como se fosse uma prazerosa modalidade esportiva ainda conquista outras benesses para o corpo e para a mente. Talvez você questione: afinal, quantas transas por dia, semana ou mês são necessárias para garantir tanta saúde assim? Não há resposta. “Até porque quantidade não tem a ver com qualidade”, diz o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano, de São Paulo. Desde que o casal se sinta bem com uma relação diária ou semanal, o organismo já vai tirar proveito. Mas, diante dos bons efeitos que apontaremos a seguir, talvez você não pense duas vezes para intensificar sua atividade entre os lençóis. 

1. Proteção cardiovascular

O coração pode até sair ganhando de verdade quando um sexo mais caliente marca presença no dia-a-dia. “Durante a relação sexual, como em um exercício físico moderado, há um aumento temporário do trabalho cardíaco e da pressão arterial”, explica o cardiologista José Lazzoli, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Para preservar as artérias, contudo, é preciso suar a camisa no mínimo 30 minutos diários cinco vezes por semana. “E nem todo mundo consegue fazer sexo com essa duração e freqüência”, observa o especialista. Então, a mensagem é somar às noites intensas uma corrida ou caminhada no parque pela manhã, por exemplo. Recado à turma que tem hipertensão descontrolada ou doença coronariana: consulte o médico. Nesses casos, tanto o coração pode atrapalhar o sexo quanto ele pode atrapalhar um coração com problemas.

2. Um remédio contra a dor

Durante o bem-bom, o corpo fabrica uma porção de substâncias, entre hormônios e nurotransmissores. Uma delas é a endorfina, a mesma que dá as caras quando se pratica um exercício físico por alguns minutos. Essa molécula capaz de aliviar as sensações dolorosas é descarregada para valer no ápice da relação, o orgasmo. “Ela é o maior analgésico do nosso corpo”, afirma a médica Ruth Clapauch, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. E sua ação se prolonga após o ato sexual. Os especialistas estão começando a acreditar que, somada ao trabalho da ocitocina - outro hormônio liberado na hora do gozo -, a endorfina ajuda a aplacar dores crônicas na cabeça e nas juntas. 

3. Um basta ao excesso de estresse

Ninguém precisa ser cientista para saber que uma boa transa apaga a quase inevitável tensão do dia-adia. Mas saiba que até os pesquisadores estão cada vez mais interessados nesse potencial, que é maior quanto mais intenso for o sexo. Um estudo da Universidade de Paisley, na Escócia, constatou: os voluntários que faziam questão da penetração respondiam melhor a situações estressantes. “A atividade sexual diminui o nível de ansiedade”, diz o urologista Joaquim de Almeida Claro, da Universidade de São Paulo (USP). “Só se deve tomar cuidado para não transformar o sexo a dois numa mera descarga de estresse”, lembra a psicóloga Ana Canosa, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana. É que, nesse caso, vira algo mecânico, quase obrigatório, sem envolvimento emocional. Aí não tem graça - e nem tanto efeito.

4. Auto-estima lá em cima

Qual o órgão do seu corpo que mais se aproveita de uma extenuante sessão a dois? Ele mesmo, o cérebro. Ora, lá se encontra o verdadeiro terminal do prazer. Quem agrada constantemente essa central de instintos e emoções ganha uma baita massagem no ego. “A auto-estima melhora porque o indivíduo se sente desejado pelo outro”, resume a psicóloga Ana Canosa, de São Paulo. E não pense que essa guinada no astral se deve apenas ao orgasmo. “As preliminares também são fundamentais, sobretudo para a mulher, que precisa ser tocada e beijada. A excitação promove uma maior liberação de hormônios, aumentando o tamanho do canal vaginal e as chances de chegar ao orgasmo”, diz o ginecologista e obstetra Francisco Anello, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Ou seja, tudo que antecede a penetração tem o seu valor para o corpo e para a mente dos parceiros. É claro que a relação não se restringe ao momento de catarse. “Mas sem orgasmo não se usufrui de todo o bem-estar após aquele acúmulo de tensão”, diz Ana.


5. Mais prazer, menos gordura

Para manter a forma, homens e mulheres podem se dirigir a uma quadra de futebol, a uma piscina ou, por que não, a uma cama. Ora, o sexo é saboroso esporte de dupla. É óbvio que não dá para pensar em eliminar a barriga de chope ou definir a silhueta apostando apenas nisso. Mas ele não deixa de ser um aliado da queima de pneus. “O esforço de uma atividade sexual equivale, em média, a um trote a 7,5 quilômetros por hora”, calcula o cardiologista José Lazzoli. “Dependendo da intensidade da relação, é possível queimar de 100 a 300 calorias”, contabiliza Anello.

6. Defesas reforçadas

Fazer sexo uma ou duas vezes por semana tornaria o sistema imune mais preparado para entrar em combate. É o que sugerem pesquisadores americanos que compararam amostras da saliva de pessoas sexualmente ativas com as de voluntários que pouco se aventuravam na cama. Eles concluíram o seguinte: quem transava com certa freqüência abrigava mais anticorpos. O resultado, no entanto, ainda carece de um consenso entre os médicos. Isso porque, para muitos deles, uma defesa mais a postos não seria fruto da atividade sexual em si. “Há, sim, trabalhos mostrando que pessoas felizes têm melhor resposta imunológica. E a atividade sexual sem dúvida traz felicidade e qualidade de vida”, pondera Joaquim Claro.

7. Músculos fortalecidos

Não dá para elevar o quarto à condição de academia, mas a atividade entre quatro paredes exige o esforço de alguns grupos musculares. Tudo depende, por exemplo, das posições na hora agá, mas é possível trabalhar as coxas, o dorso e o abdômen. No caso das mulheres, a relação ainda cobra a movimentação dos músculos da vagina. “Há um aumento do fluxo sangüíneo para a região”, conta a fisioterapeuta especialista em urologia Sophia Souto, da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, que fica no interior paulista. “Durante o orgasmo, por exemplo, há uma contração dos músculos pélvicos”, diz. Quando unida a exercícios específicos para aumentar o controle da própria vagina, a relação ajudaria a tonificar sua musculatura, diminuindo o risco de problemas como a incontinência urinária.

8. Lubrificação nota 10

Essa é para as mulheres que se aproximam da menopausa ou já atravessam o período marcado pela derrocada do hormônio feminino. Um dos principais reflexos da queda de estrogênio é a falta de lubrificação na vagina - um problema bastante comum, que leva à secura nessa região. “Mas aquelas que, após essa fase, mantêm relações sexuais tendem a apresentar menos atrofia do órgão genital”, conta a ginecologista Carolina Carvalho Ambrogini, da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp. Já as mulheres que raras vezes se divertem com o companheiro não só sofrem mais com o incômodo como também podem sentir mais dores durante a penetração.


9. Para dormir pesado

Sim, uma noite tranquila também depende de uma cama movimentada. O que o casal costuma comprovar na prática a medicina sabe explicar: “A relação favorece o relaxamento muscular”, afirma o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano. Isso porque, graças ao orgasmo, o corpo recebe uma enxurrada de substâncias que não demoram a agir, fazendo com que o indivíduo sinta uma mistura de bem-estar e exaustão. “O sono costuma vir depressa depois de um sexo mais vibrante”, observa Marzano. Mas, caro leitor, aguarde mais um pouco antes de rumar ao quarto. A ciência está interessada em prolongar a sua atividade sexual. O avanço da idade, não há como negar, cria alguns empecilhos que esfriam uma relação aqui, outra acolá. Mas os profissionais de saúde já têm na manga estratégias para contornálos. É o caso da terapia hormonal, que, quando bem receitada, dá aquela força para a vida sexual ativa. No caso das mulheres, a reposição de estrogênio atenua a secura vaginal - e o destaque é o creme à base do hormônio aplicado na vagina. “Ele melhora a lubrificação sem ser absorvido pelo corpo”, diz Francisco Anello. Ou seja, não há efeitos colaterais. Para reerguer a libido do casal, já foi aprovada na Europa a reposição de testosterona na forma de adesivo. “A questão é polêmica, mas estudos mostram que ela dobra o número de relações sexuais”, conta Ruth Clapauch. A terapia com o hormônio masculino é receitada há mais tempo, só que por outras vias, para os homens. O seu objetivo, porém, não é corrigir somente o tesão minguado. “Ela beneficia a massa muscular e alivia a depressão, além de melhorar a vida sexual, mas a indicação deve ser rigorosa”, avalia Joaquim Claro.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Rotina

Rotina. Essa palavra mete medo nas mulheres quando o assunto é vida a dois. E no sexo, claro, ela nem deveria existir.

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Novas posições e preliminares criativas são algumas dar armas utilizadas por quem deseja inovar. O mesmo vale para quem sonha em conquistar o título de "boa de cama".

Na opinião da pompoarista Lu Riva (www.lupompoar.com.br), uma mulher boa de cama é aquela que gosta de si mesma. "Ela tem conhecimento sobre seu próprio corpo e, a partir disso, começa a descobrir o corpo do parceiro", diz.

As detentoras desse título são muito bem-resolvidas. Vão para a cama, se entregam e envolvem o homem no ritual. "Elas são capazes de direcionar a relação e descobrir as partes erógenas do outro" declara Lu Riva. A personal sexy trainer Fátima Mourah completa: "A mulher boa de cama é familiarizada com o próprio corpo. Sabe quais toques despertam o desejo e, dessa forma, se entrega mais na relação".
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Lu Riva lembra que as mulheres, assim como os homens, têm receios quando o assunto é sexo: medo de falhar e até de ficar nu na frente do parceiro. "A descoberta das características de uma pessoa que se dá bem na cama ocorre de maneira natural. Você se enxerga sem rodeios, se solta, se sente realizada e, por isso, acaba deixando a coisa fluir com simplicidade", afirma.

Na opinião de Fátima, cada mulher tem um ritmo de vida diferente. Por isso, deve-se permitir se descobrir. Ser mulher não é ser submissa. "A mulher é boa de cama porque se conhece e faz as coisas no tempo dela. Não dá para copiar o que a amiga fez. Aí vira teatro", garante. "Ela precisa se sentir confortável com o que está fazendo, conhecer o parceiro. Às vezes, quando um homem tem ao seu lado uma mulher boa de cama, não sabe o que fazer com ela. Por isso, naturalidade é tudo".
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É exatamente como pensa Ariana, de 51 anos. Casada há 28 anos, a administradora acredita que mudar de posição é sempre bom para apimentar a relação. Procurar e não esperar ser procurada também é uma forma de surpreender os homens. Mas garante que nunca recorreu a filmes pornôs ou a brinquedinhos eróticos. "Essa história de topar tudo é relativo. Para tudo existe um limite. A criatividade depende muito do momento e, com o tempo, o casal preza mais a qualidade do que a quantidade", declara.

A pompoarista diz que a mulher que quer ser surpreender na cama precisa primeiramente se aceitar. É como no livro "O Segredo". Com base nisso, use o poder da mente para se tornar uma mulher sedutora e feliz.
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"Olhe-se nua em frente ao espelho. Se não conseguir, se olhe com roupa. Observe seu corpo e impeça que aquelas vozes interiores que falam que você é feia e cheia de celulite lhe dominem", brinca. O próximo passo é se autovalorizar. Fale com confiança para você mesma que é bonita, gostosa e capaz de conquistar. "Repita esse processo por pelo menos um mês. Isso começa a entrar na mente e dá autoconfiança", lembra Lu Riva.

Outra dica da professora é deixar de andar olhando para baixo. Olhe para as pessoas e se deixe ser olhada, observada: "Quando você ‘enterra’ a cabeça no chão, pede para que as pessoas não a percebam, não lhe ache interessante".

Para Fátima, no sexo, a mulher deve ser tão determinada quanto no campo profissional. "Ela enfrentou obstáculos e buscou informações para se dar bem no que faz. Para ser feliz na cama, os passos são semelhantes", afirma.
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Depois de se sentir bem, segura consigo mesma, arrase na cama. Não tenha medo de pegar no corpo do outro. Comece debaixo para cima e deixe o órgão sexual por último. Dessa fora, você excita mais o seu parceiro. "Explore os pés, a parte interna da coxa e o peito, mas não procure direto o mamilo. Dá uma sensação diferente", declara Lu Riva. "Não tenha pressa. Atice o parceiro e deixe-o em ‘ponto de bala’", completa.

O matemático Marcelo, de 41 anos, namora há cinco meses e acredita que a mulher boa de cama é aquela quer topa todo tipo de sacanagem. "Ela tem que fazer sexo oral e engolir depois. E tem que gostar de receber também. Os homens gostam disso", afirma. "O romantismo fica por conta da mulher. Homem gosta de fazer sexo e não amor. Quem diz o contrário é porque quer conquistar ou tem medo de perder a mulher", completa.
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Para as preliminares ficarem ainda mais excitantes, vede os olhos dele. "Explore a lateral do púbis, desça arranhando pelo meio do peito dele. Passe a mão pela nuca, pescoço, atrás da orelha e não se esqueça de beijar o lóbulo da orelha", sugere a professora. Porém, Fátima ressalta que a mulher deve fazer isso porque realmente quer. "Quem segue uma cartilha perde a identidade. Esteja na cama porque você quer realmente estar. Não agrade somente o parceiro, mas se agrade também. Busque o seu próprio prazer", diz.

Fátima também sugere que a mulher trabalhe os cinco sentidos do parceiro. Com pouca luz, atice o ouvido com uma boa música. Use seu perfume mais delicado para aromatizar o local. Lubrifique suas mãos com um óleo apropriado e abuse de frutas e chocolates. "Os orientais costumam preparar um ambiente para uma noite a dois. É uma maneira de sair do cotidiano", explica a personal. "Mas lembre-se: faça tudo isso porque lhe faz bem. Aí você se libera".
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A personal sexy trainer diz que a mulher precisa se descobrir para se satisfazer e dar prazer ao parceiro dela. Para cada homem ela vai saber dar prazer e se proporcionar prazer. "Quanto mais a mulher se gosta, melhor ela fica. Tem que fazer o que é bom para ela, sem medo, sem vergonha. A mulher é quem escolhe o parceiro. Quando ela não quer, o homem pode fazer o que quiser", afirma.

Para aprimorar e surpreender ainda mais o parceiro, cursos de pompoarismo, striptease e de dança sensual, além de alguns "brinquedinhos", também são permitidos. Tanto na hora do sexo como para se autodescobrir. "Use o vibrador para se conhecer e outros objetos eróticos para saber quais os toques que você mais gosta. Assim, você perde a vergonha do próprio corpo e fica sabendo as reações provocadas em cada parte do corpo do outro", comenta Fátima. Se a mulher estuda o próprio corpo e o do parceiro, tem autoridade para mudar de posição, fazer novos movimentos e até ver um filme pornô para se "atualizar". "A mulher também tem que fazer sexo oral, mas sem cara de nojo. O homem é muito visual e vai perceber se você não fizer com prazer", afirma Lu Riva.
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A professora de pompoarismo afirma também que a mulher tem medo de ser vulgar, quando, na verdade, está sendo sexy e segura de si. "Se decidiu ir para a cama, deite e role. Se um homem não tivesse interesse em você, não teria chegado a esse nível", diz. "A sexualidade faz parte do ser humano. As pessoas ligam sexo à pornografia e não é assim. É preciso sentir o toque, o beijo. Quando se encara o sexo de maneira natural, se os dois estiveram de comum acordo, tudo vai dar certo", afirma Fátima. "Descubra o que você tem de melhor e valorize!", finaliza.