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segunda-feira, 15 de abril de 2013

SEXO ANAL É SÓ PARA AGRADAR O PARCEIRO?

Qualquer prática sexual que agrade aos envolvidos no sexo está sempre liberada. 





Fazer sexo sem vontade, já não é bom, muito menos sexo anal, apenas com o intuito de agradar seu namorado.

Tenha em mente algumas dicas para lidar com essa situação:

- Faça sexo anal se quiser, se tiver curiosidade ou tesão suficientes para isso. Quem manda na sua porta dos fundos é você.




- Sexo anal só é gostoso se os dois estiverem com vontade, esse lance de cumprir tabela, não dá certo. E que namorado vai curtir uma transa em que a gata não está tendo prazer e nem está a fim?

- A questão do fetiche do sexo anal tem a ver com a dominação que os homens costumam adorar impor à parceira, é uma fantasia bem saudável e comum entre os homens, mas nem por isso a mulher precisa curtir.

- Não tente ficar planejando o dia certo para rolar o sexo anal, se dá vontade de fazer, faça, tomando alguns cuidados básicos e tendo delicadeza. Temos umas dicas bem legais para quem está pensando em experimentar aqui.



O grande lance é curtir o momento do sexo e experimentar. Se o homem que estiver com você souber aproveitar esse momento e souber te dar aconchego e prazer, ele com certeza merecerá esse delicioso prêmio.

E se não for o momento certo e você não quiser sexo anal, não tem drama, explique com carinho que não quer para seu gato, se for o caso, e faça as outras coisas gostosas, que curte, bem demoradamente e capriche.

Estresse pode levar tanto à compulsão sexual como perda da libido

A insatisfação sexual, a perda de libido versus o desejo constante de fazer sexo domina a mente de diversas pessoas.




"... o dia a dia pode ser cansativo, mas a diminuição da libido pode não ter nada a ver com essa correria toda ..."
Ora a pessoa sente-se mal por não desejar mais ter atividades sexuais justificando isso devido à correria do dia a dia, ora justifica um desejo desenfreado por sexo para escapar do estresse ou de uma rotina enfadonha.

Ambos os casos precisam ser vistos e revistos com seriedade. É importante que tenhamos uma conexão sexual com nosso parceiro(a).


Se você sente que foge disso e não quer mais saber de contato, já perguntou-se o real motivo?

Sim, o dia a dia pode ser cansativo, mas a diminuição da libido pode não ter nada a ver com essa correria toda. Muitas vezes os motivos estão escondidos em relacionamentos sem diálogo, excesso de brigas e insatisfação com o outro.

Motivos que levam à falta da libido

Vamos dar uma olhada  e pensada em motivos reais (emocionais) que podem fazer com que você sinta vontade de fugir na hora h:

- O casamento já está desgastado e vocês não falam sobre isso;

- Você se sente sempre numa rotina e não modifica a situação. Há quanto tempo você não surpreende ou é surpreendido(a) pelo parceiro (a)? Pequenos gestos como presentinhos, recados e bilhetinhos podem fazer toda a diferença;


- Problemas ligados ao estresse e problemas hormonais;

O mais importante é não deixar o tempo passar. A falta de estímulo sexual pode nos deixar mais ansiosos, cansados e com baixa autoestima.

Motivos que levam à compulsão sexual

Por outro lado, temos o segundo grupo que pelos mesmos motivos acima citados, começam a buscar o sexo desenfreado e podem chegar a uma compulsão sexual precisando desesperadamente de sexo com estranhos todos os dias,  como forma de vício para liberação de endorfina e alivio de estresse.

O sexo quando compulsivo causa dor ao individuo, pois ele se vê escravo da necessidade sexual.

É importante que você pense se o sexo está na sua vida de forma ilimitada, desenfreada e por quê?


Do que você estaria fugindo, sente-se mal emocionalmente e compensa no sexo?

Pare e pense e se a resposta surgir como: “Não consigo parar e isso me causa dor e também às pessoas que me cercam”, busque uma psicoterapia integrada. Ou seja, um tratamento com psicólogo e psiquiatra, pois provavelmete será necessário o uso de algum tipo de medicação.

Grupos de apoio como o DASA (Dependentes de Sexo e Amor Anônimos) também podem ajudar.


O mais importante é pensarmos que o sexo deve ser prazeroso, fazer parte de nossa vida como algo saudável e que nos faça bem ao corpo, alma e mente.

E nunca se esqueça que o nosso corpo é o nosso templo.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Combata a falta de DESEJO SEXUAL...



Identifique e combata as principais causas da falta de desejo sexual




Com o excesso de afazeres do dia a dia, o sexo acaba ficando em segundo plano até nos pensamentos
Se a academia, o supermercado e reuniões de trabalho sempre têm um lugarzinho na agenda, por que não aproveitar e incluir o sexo na lista dos afazeres do dia? Segundo especialistas, a primeira causa da falta de apetite sexual é não pensar em sexo; não tê-lo como uma das prioridades da vida. "É preciso saber usar o sexo pelo sexo --e não para obter favores, manter um relacionamento que vai mal, impor poder ou se sentir amado", afirma o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., diretor e psicoterapeuta do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade).

"O desejo tem de ser cultivado ao longo do dia", segundo Carolina Ambrogini, ginecologista, sexóloga e coordenadora do Projeto Afrodite da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O cansaço cotidiano pelo excesso de compromissos deixa as pessoas fadigadas, sem energia e sem tempo para estímulos sexuais.


Quanto menos planejar e fazer sexo, menos espaço ele terá, porque mais as pessoas buscarão satisfazer outras necessidades e prazeres, como trabalhar, estudar, ganhar dinheiro, viajar, jogar, malhar, comer, conversar, ir a festas, beber com amigos. Só que o dia tem apenas 24 horas, e o sexo faz bem.


A dica, para quem ainda não perdeu seu apetite por completo, é cuidar da saúde (hormonal, principalmente), gostar de sexo (ou descobrir um jeito de gostar), buscar soluções quando há baixa autoestima, dificuldades no relacionamento e falta de prazer --conversando com o parceiro ou fazendo terapia.


"Invista na intimidade, aprendendo a concentrar energias no prazer que o sexo pode dar", diz a psicóloga e diretora de publicações da Sbrash (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana), Ana Canosa.  "Quando estamos mais perto da natureza e temos mais tempo para relaxar, o corpo e a mente ficam menos tensos, o que é bom para o desejo".


O hipotiroidismo, o uso constante de substâncias como antidepressivos, inibidores de apetite ou mesmo o alcoolismo e o tabagismo afetam o apetite sexual. "Se a disfunção é hormonal, podemos prescrever testosterona para os homens; já no caso das mulheres, não há medicação aprovada por órgãos de regulação, nem no Brasil, nem nos EUA", explica a especialista da Unifesp.

Ler contos e assistir a filmes eróticos, escutar música romântica, reservar um tempo para jantar são passatempos que instigam a criatividade e não permitem que a passagem dos anos, o desgaste do relacionamento, a perda da paixão e do encanto e a mesmice do sexo tomem conta da vida a dois.


Quando um dos membros do casal tem o desejo, mas o outro não, o melhor é buscar ajuda, se a intenção é salvar o relacionamento. Dependendo da origem do problema, pode ser tratado por um médico, terapeuta ou os dois.

O Projeto Afrodite, da Unifesp, apesar de estudar principalmente a sexualidade feminina, também ajuda os homens --com psicólogos, seções de fisioterapia e consultas médicas.

"Pedimos exames que nos dão uma visão global do paciente; investigamos sua vida desde a educação recebida, seus traumas, tabus, preconceitos, dosagens hormonais, doenças crônicas que possam interferir na sexualidade e causas sociais mais profundas, como pessoas que foram, um dia, vítimas de estupro", enumera a ginecologista e sexóloga. As causas da falta de apetite sexual são muitas e variadas.

Para Oswaldo Rodrigues Jr., o melhor tratamento para quem já perdeu o apetite sexual é o autoconhecimento. "Em nossa cultura, ser homem ainda implica necessitar de mais sexo". Essa cobrança é um bom exemplo de como motivos psicossociais interferem no desejo.


Assim, quem está sem fome de sexo e precisa se autoconhecer deve, antes, buscar saber que regras sociais ou valores culturais impõem padrões ao seu comportamento sexual, e em até que ponto tais regras castram seus desejos mais íntimos e verdadeiros. Isso apontará para as fantasias que podem ser vividas com mais frequência.

É preciso olhar para dentro de si mesmo e fazer muitas perguntas: como me relaciono com meu par? Como é o meu dia? Tenho tempo ou me dou um tempo para planejar o sexo? Que características individuais ou disfunções físicas, hábitos e vícios poderiam estar interferindo em meu apetite sexual? Há espaço para fantasias em meu dia a dia? Essas são questões essenciais.


A busca de uma alimentação mais equilibrada e atividade física também fazem diferença, além de reorganizar a agenda e deixar rolar: "Se foi bom, você pensará nisso no dia seguinte e sentirá vontade de repetir", afirma Carolina Ambrogini.